outra Nuvem vaza em movimento vida que cresce entre raios legiões a serviço de sei-lá-o-quê portas abertas são bem frequentadas olhares assustados discordam bombardeios na cabeça padrões patrões o ácido tudo vê os primeiros passos são grandiosos como um bolo de aniversário pessoas reunidas em mais de três rascunhos e perspectivas caem nas mãos os dias padecem longos cabem o futuro e o arcaico o ofício e a festa a mistura bagunça as unidades invade e fala o comício de alguma coisa a pergunta na sala de estar simples e direta ao fim poção mágica com bruxas sereias batucadas de indígenas anjos vício visceral vil nos fundos do terreno baldio anúncios de novos calendários destampam o tempo folia furiosa antes que acabe o mundo antes que acabe o álcool só o sistema não acaba os olhos contemplam a contravenção o colírio é álibi e cúmplice m...
CANAL POHERESIA
"Será sempre difícil exercer, de forma ao mesmo tempo nobre e frutífera, a condição de homem de letras sem se expor à difamação, à calúnia dos impotentes, à inveja dos ricos (...), às vinganças da mediocridade burguesa" (Charles Baudelaire) / "Ciranda do céu, rave de tambor" (Baco Exu do Blues)