férias de chuva nas praias paradisíacas do Desejo meu olho úniko & arregalado estaciona de frente pro Crime atravesso fronteiras nos vínculos irregulares do Movimento o latifúndio avança no Eterno despido de obviedades me sento pra admirar o silêncio suicida na linha do Horizonte o Tempo escala minhas costas & finca sua bandeira as cores tremem de frio descamisadas de Luz a Tempestade tempera a temperatura tétrica do tédio afogo a Razão com uma das mãos sem testemunhas pedindo clemência o céu se descortina na cozinha da minha Mente a porta de saída joga a chave fora é hora de morar nos palácios da Imaginação Dio
"Será sempre difícil exercer, de forma ao mesmo tempo nobre e frutífera, a condição de homem de letras sem se expor à difamação, à calúnia dos impotentes, à inveja dos ricos (...), às vinganças da mediocridade burguesa" (Charles Baudelaire) / "Ciranda do céu, rave de tambor" (Baco Exu do Blues)