eu matei josé atirei-lhe uma pedra no focinho bebi conhaque paraguaio no meio do caminho fiquei torto torto torto raimundo também foi morto não acharam rima ou solução no corpo não fui eu, foi a Bruxa sem sentimentos nas mãos e todo o vazio do mundo esquartejamos juntos o elefante da criança de qualquer tempo rasgamos o vestido de outra mãe com ela dentro vã não é a luta é a procura ditada pela recusa não dói, minha Bruxa não dói, minha Musa largue-me por aí sem pilha esta quadrilha de um só o impossível é ruim o possível, pior Dio
"Será sempre difícil exercer, de forma ao mesmo tempo nobre e frutífera, a condição de homem de letras sem se expor à difamação, à calúnia dos impotentes, à inveja dos ricos (...), às vinganças da mediocridade burguesa" (Charles Baudelaire) / "Ciranda do céu, rave de tambor" (Baco Exu do Blues)