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Mostrando postagens de outubro, 2023

Quadrilha de um só (a Bruxa e eu)

eu matei josé atirei-lhe uma pedra no focinho bebi conhaque paraguaio no meio do caminho fiquei torto torto torto raimundo também foi morto não acharam rima ou solução no corpo não fui eu, foi a Bruxa sem sentimentos nas mãos e todo o vazio do mundo esquartejamos juntos o elefante da criança de qualquer tempo rasgamos o vestido de outra mãe com ela dentro vã não é a luta é a procura ditada pela recusa não dói, minha Bruxa não dói, minha Musa largue-me por aí sem pilha esta quadrilha de um só o impossível é ruim o possível, pior Dio

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a vontade ainda é aquela quero vomitar e não posso nem com o dedo na goela por mais que a boca se abra faço força e nunca sei ao certo o que é vômito e o que é palavra vou então guardando aqui dentro um turbilhão engasgado em si mesmo que morre todo dia calado e lento  e quando tudo isso tiver fim estará escrito na minha testa "não me responsabilizo por mim avisem do plebeu ao rei não será por falta de aviso nem digam que eu não avisei" Dio

Dia do Poeta (20 de outubro)

pô! é? tá...  Dio