eu matei josé
atirei-lhe uma pedra no focinho
bebi conhaque paraguaio
no meio do caminho
fiquei torto torto torto
raimundo também foi morto
não acharam rima ou solução no corpo
não fui eu, foi a Bruxa
sem sentimentos nas mãos
e todo o vazio do mundo
esquartejamos juntos o elefante
da criança de qualquer tempo
rasgamos o vestido de outra mãe
com ela dentro
vã não é a luta
é a procura ditada pela recusa
não dói, minha Bruxa
não dói, minha Musa
largue-me por aí sem pilha
esta quadrilha de um só
o impossível é ruim
o possível, pior
Dio
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