o brilho no olho do fim de tarde procura-se desesperadamente vivo ou morto com recompensa a combinar pegadas foram vistas pela última vez no remoto bairro sem nome testemunhas afirmam que trocou de pele pra não ser encontrado pequenos poderes me atrasam pistas falsas me excitam a verdade não cabe na boca onde foi que eu errei pra ganhar tanto? eu me desfaço caminhando pela mureta da urca e a sombra toma a dianteira Dio
"Será sempre difícil exercer, de forma ao mesmo tempo nobre e frutífera, a condição de homem de letras sem se expor à difamação, à calúnia dos impotentes, à inveja dos ricos (...), às vinganças da mediocridade burguesa" (Charles Baudelaire) / "Ciranda do céu, rave de tambor" (Baco Exu do Blues)