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Feliz há no novo

a ressaca me acorda na praia do olho entreaberto deitado no vislumbre de ontem

despertadores de sol sonorizam o amanhecer de um novo signo na linha tênue entre o horizonte e a fantasia 

em direção ao infinito dos lábios sobrevoa um fininho corpo estranho cujo papel de enrolar dissolve num sopro de nuvens infantis 

um bando de areias preguiçosas agrupa-se ao redor do desejo comum de esticar ao máximo seu tempo 

dá onda e surfo no túnel escuro do perigo eminente de todas as travessias 




Dio

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