Pular para o conteúdo principal

cores irrenunciáveis

outra Nuvem vaza em movimento 
vida que cresce entre raios 
legiões a serviço de sei-lá-o-quê
portas abertas são bem frequentadas 
olhares assustados discordam 
bombardeios na cabeça 
padrões patrões 
o ácido tudo vê 
os primeiros passos são grandiosos 
como um bolo de aniversário 
pessoas reunidas em mais de três 
rascunhos e perspectivas caem nas mãos 
os dias padecem longos 
cabem o futuro e o arcaico
o ofício e a festa
a mistura bagunça as unidades 
invade e fala
o comício de alguma coisa 
a pergunta na sala de estar 
simples e direta ao fim 
poção mágica com bruxas sereias 
batucadas de indígenas anjos 
vício visceral vil 
nos fundos do terreno baldio 
anúncios de novos calendários 
destampam o tempo 
folia furiosa
antes que acabe o mundo
antes que acabe o álcool 
só o sistema não acaba 
os olhos contemplam a contravenção 
o colírio é álibi e cúmplice 
margem fina 
os códigos estão aí 
os espaços gritam desesperados 
entram no ar
em horário nobre 
fora do quadro de horários 
parados olhando 
o mercado pragmático não ri 
resta o retrato do filme 
em preto e branco 
e Cores Irrenunciáveis 



Dio

































Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

pedido

quais são as chances das bombas que matam não explodirem antes? difícil  aquela estrela cadente  não ser outro míssil  Dio

Coisas que não farei (Nostalgia) - Allen Ginsberg

Não vou à Bulgária, tinha um livreto & convite O mesmo pra Albânia, convidado ano passado, à parte por golpistas da Loteria ou alcoólatras em recuperação, Ou poetas iluminados da antiga terra de Hades  Nem visitar Lhasa morar no Hilton ou na casa de Ngawang Gelek  & cansado  ascender Potala Nem mesmo retornar a Kashi "a cidade continuamente habitada mais antiga do mundo" me banhar no Ganges & sentar novamente nos degraus de Manikarnita com Peter, visitar Senhor Jagganath novamente em Puri, não volto a Birbhum fazer anotações contos de Khaki B Baba Ou ouvir festivais de música em Madras com Philip Ou entrar para tomar Chai com o velho Sunil & Jovens poetas de cafés Amarrar minha cabeça num bloco num buraco em Chinatown, passar pelo Hotel Moslem, sua cobertura Rua Tinsmith Choudui Chow Nimtallah  Solo em chamas nem fumar ganja no Hoogly Nem as vielas de Achmed's Fez, nunca mais beber chá de menta no Soco Chico, visitar Paul B. em Tanger Ou ver a Es...